terça-feira, 26 de outubro de 2010

O fim do não começo?

Hoje, quarta feira, 27 de outubro de 2010.

Depois de um longo dia de trabalho, e uma rápida sessão de cinema com os amigos em casa. Me praparo para dormir.

Não quero fazer disso um diário, mas acrescento vida ao que eu sei, e aprecio com vaidade ou repugnancia diariamente.

"Tava começando a escrever aqui ouvindo Beyoncé - Irreplaceable. Perdi o raciocínio :)"

Minha prima deitada na cama me observando enquanto canto as músicas da Beyoncé como hinos. Sou uma completa idiota.

"Às vezes me pergunto quantas loucuras eu fiz por amor, e quantas mais eu faria, tenho medo. Não sei a que ponto arriscaria por alguém novamente, já mudei muito a minha vida por alguém.
Conheci poucas pessoas que se doaram ao amor como eu já fiz, defendo amar com todas as forças e convicção, mas isso só vale quando se é correspondido. O que não é meu caso.

Agora defendo piamente a idéia de que o poeta de sucesso não é aquele que viveu um grande amor, esse não é um poeta de sucesso, é um sortudo, abençoado. Teve a chance de se entregar e disposição pra descrever cada fibra e cores do lençol da cama, quando acordou ao lado da mulher amada depois de uma noite insana ao lado dela, ou dele.

Poeta que se preze sofreu por um amor e valorizou tanto as ignoradas que levou ao ponto de transformá-las em poesia. A ponto de ver o mais belo olhar de amor numa fitada de desprezo. O sofrimento é tão aparente que ele ignora, fantasia, desmente. E seu coração acredita, apenas o seu coração.
Sua cabeça, ciente de tudo o fez poeta, para escrever daz lágrimas que ele não contou por vergonha, mas que derramou confiante."

"Temo ter perdido meus grandes amores, temo que minha alma gêmea não exista, temo a vida sozinha. Temo domingos ensolarados de solidão. Temo noites chuvosas sem pés para alcançar." 

música: tighten up - the black keys

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